Quando engravidei do Davi a primeira coisa que me passou pela cabeça foi: como vou amamentar? Quem me acompanha aqui no blog sabe que passei por uma cirurgia plástica (levantamento e prótese de mama), depois tive uma infecção e perdi todo o meu seio esquerdo, conto tudo neste POST. Procurei o cirurgião plástico para tirar minhas dúvidas e ele me disse que com o seio direito eu conseguiria amamentar.
Davi nasceu e mal saia o colostro da mama direita, tenho o bico do seio invertido para ajudar um pouco mais rs Usei remédios para estimular a produção de leite, massagens e tudo o que possam imaginar, mas o leite que saia era muito pouco. Na maternidade o Davi chorava muito e em um teste de glicemia notaram que o meu leite não estava sendo suficiente e começamos a dar primeiro o seio e depois complementar com 30 ml de fórmula (Aptamil).
Foram meses assim, primeiro o seio e depois a fórmula pra complementar, em momento algum o Davi deixou de pegar o meu seio por causa da mamadeira, pegava os dois tranquilamente. Mesmo quase não produzindo leite, sentia que passava muito amor e confiança naquele momento.
Invejo as mães que amamentam em livre demanda, colocam a teta pra fora em qualquer lugar e alimenta a cria, deve ser delicioso. O que eu vivi foi diferente, mas não faltou amor!
Na semana do aleitamento materno (1 a 7 de agosto) em 120 países o tema deste ano é: “Amamentação e Trabalho: Para dar certo, o compromisso é de todos”. A ideia é reforçar que a proteção à maternidade deve ser garantida pelo mercado de trabalho.
Entenda os seus direitos:
Uma das principais dificuldades da mulher que precisa voltar ao trabalho e pretende continuar amamentando é encontrar um local adequado fazer a ordenha. Empresas com no mínimo 30 funcionárias maiores de 16 anos de idade são obrigadas a ter uma sala de amamentação, ou seja, um espaço reservado para que a mulher possa extrair o leite. Infelizmente, grande parte das companhias não respeita a norma, o que dificulta muito a vida da mãe.
A Constituição das Leis Trabalhistas (CLT) garante que para amamentar o próprio filho pelo menos até os seis meses de idade, a mulher tem direito a dois descansos especiais, de meia hora cada um, durante a jornada de trabalho. “Este tempo deverá ser considerado, para todos os fins, como se trabalhado fosse”, explica o advogado trabalhista Daniel Ortega, Membro Conselheiro da Associação dos Advogados Trabalhistas de São Paulo (AATSP). Apesar de não haver qualquer menção nas normas às mães de gêmeos, que perdem o dobro de tempo na ordenha, o advogado acredita que nesse caso específico a mãe teria direito a um tempo de descanso proporcional ao número de crianças. “Por uma interpretação mais humanizada e social das normas, entendo que o correto é um intervalo de 30 minutos para cada filho”, explica o advogado.
Vale lembrar que a mulher que amamenta precisa esvaziar a mama constantemente. Tanto pelo incômodo que a mama cheia causa quanto porque se ela para de tirar o leite, logo o organismo interrompe a produção. Quando refrigerado, o líquido dura até 12 horas na geladeira. Se congelado, pode ficar guardado por até duas semanas.
De acordo com as orientações da Organização Mundial de Saúde, o aleitamento deve ser exclusivo e por livre demanda, até os 6 meses de vida, e complementar, até os 2 anos
Amamentem é um ato de amor!!
Beijokas e se amem!
Paulistana, criadora do Blog Mulherão. Jornalista, escritora, cronista, consultora de moda, modelo plus size, empresária, assessora para assuntos aleatórios, mulher com “m” maiúsculo, viciada em temas pertinentes ao universo feminino. Há um bom tempo gorda. Quase sem neuras. Eu disse quase, não se iludam!
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