Por Roberto dos Santos Vaz
Aproveitando o gancho da Claudia, minha mulher, que expos seu drama a nível nacional ontem, em testemunho no final da novela “Viver a Vida”, no qual em dado momento de sua vida quase a fez sucumbir, gostaria de falar um pouco a respeito de determinação e superação:
Nenhum ser humano tem a benesse de se blindar aos contratempos que a vida vez por outra nos apresenta. Desde uma doença; a perda de entes queridos; um amor mal resolvido, um complexo, dentre outros motivos, podem expor qualquer pessoa à famosa crise de depressão.
A depressão é o desinteresse pela vida, é a forma de se desapegar da dura e cruel adversidade que aparentemente é insolúvel.
Quem nunca passou por isso? As conseqüências de uma depressão são imprevisíveis se o doente não acender a luz da esperança dentro da sua alma. Alguns apelam para a religião e se reerguem; outros se ajudam através de psicoterapias, que como um santo remédio, retornam o indivíduo ao mundo real, se não curado completamente, com mecanismos de defesa. Infelizmente há casos onde o paciente reluta em voltar à vida, e no extremo, podem até dar cabo à vida.
Nada se constrói sem trabalho; a solução para muitos e muitos males é trabalhar, produzir, estudar, amar e viver. Às vezes deparamo-nos com casos de tão simples solução, mas que para muitos são motivos suficientes para um suicídio. Ai que temos que nos fazer presentes e dividir nossa experiência e ajuda.
A determinação é o chamado máximo que temos em trazer à nossa realidade os mais fortes anseios que temos. É perceber que existem problemas, mas que somos mais fortes que eles. Determinação é sair de um estado de letargia e concretizar sonhos. Será isto impossível? Garanto que não. Quando percebemos que geramos um campo energético que altera o nosso meio, tudo é possível. A determinação é aliada da nossa vibração positiva em materializar situações e sonhos.
O ódio, o oportunismo, a pobreza de espírito, a maldade e a falta de ética, são os elementos básicos para aprofundarmos nossa miséria espiritual. Vibrar negativamente em causa própria e aos nossos desafetos gera também uma onda. Onda da destruição e da miserabilidade. É fato e inconteste. Talvez no extremo, a porta da autodestruição.
Dia destes, soube que quando a minha filha Renata fez seu testemunho ao final da novela “Viver a vida”, algumas pessoas sugeriram que seria uma farsa para autopromoção, ou uma apelação a se referir sobre a morte da mãe. Talvez por sorte, e para o crescimento espiritual, as censoras maldosas, tenham a infelicidade de passarem por algo semelhante ao que passamos, dai entendam o que é lutar por superar um trauma de perda. Vibrando dessa forma, infelizmente, será quase impossível que uma resposta da natureza não as encaminhem a algo que as façam também exercitar a superação pela dor.
A Claudia foi o que eu precisava para poder prosseguir e superar. Dessa união veio a Luiza, que é o fato motivador de continuarmos a evoluir, por termos nela a visão que realmente a vida não para.
A Renata, dia a dia, dá adeus às lembranças tristes e aos momentos de dor, com muito trabalho e realizações.
Enfim, jamais deixamos de criar ou produzir. Todos os membros da minha família buscam no conhecimento uma forma de crescimento, visando partilhar com o nosso meio, experiências e laços de cooperação. É trabalho e preparação a vida toda.
Nada vem de graça, tudo é preparação espiritual, muita preparação pessoal e trabalho.
Somos vulneráveis ainda a quedas, mas na escola da vida, aprendemos a saltar de pára-quedas.
Recomendo a todos que leiam “O Segredo” para poder entender a força descomunal que temos.
Parabéns Claudia, Renata, Raphael, Barbara e Luiza, por serem atletas da determinação e superação.
“A nossa maior glória não reside no fato de nunca cairmos, mas sim em levantarmo-nos sempre depois de cada queda.” – Confúcio.
Paulistana, criadora do Blog Mulherão. Jornalista, escritora, cronista, consultora de moda, modelo plus size, empresária, assessora para assuntos aleatórios, mulher com “m” maiúsculo, viciada em temas pertinentes ao universo feminino. Há um bom tempo gorda. Quase sem neuras. Eu disse quase, não se iludam!
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