Por Eduardo Soares
A matéria-prima (cacau) era considerada por maias e astecas como o alimento dos deuses. Sua origem é mexicana mas graças ao explorador espanhol Hernán Cortés que o povo europeu conheceu os encantos deste que é um dos alimentos mais populares do mundo.
Originalmente os nativos apreciavam o chocolate em sua forma natural (amargo) mas os europeus não aprovaram o sabor e com isso foram acrescentados açúcar, canela e anis. Algumas experiências bem sucedidas depois e hoje, quase quinhentos anos pós-descoberta temos uma variedade infinita no sabor da guloseima: ao leite, branco, diet, Couverture (usado pelas confeitarias mais nobres) e claro, o (antes) reprovável (e hoje admirável) chocolate amargo.
Difícil encontrar alguém que não goste de chocolate. Tem gente que afoga as mágoas encarando (ou devorando) barras e mais barras. Outros o preferem através de sorvete (sabor napolitano,por exemplo). Os franceses elaboraram uma sobremesa infalível: juntaram chocolate, bolo e sorvete e daí nasceu o petit gateau. Nós, brasileiros, elaboramos uma espécie de bolinha salpicada com granulados. Algum puxa-saco resolveu prestar homenagens a um carismático militar que pretendia ser presidente nos anos 50 e o resultado foi o inusitado nome dado ao doce: brigadeiro. Como tudo na vida evolui, resolveram incrementar a sobremesa e hoje temos até brigadeiro com morango.
– COCE O BOLSO > As pessoas gastam cerca de US$ 7 bilhões com chocolate por ano.
– FEITO PARA AMAR > O chocolate estimula a produção de hormônios na área das emoções semelhantes aos liberados quando estamos apaixonados. Talvez por isso o alimento ele seja figura constante na lista de presentes favoritos dos namorados.
– NÃO CHORE MAIS> Ele ajuda combater a depressão, hipertensão, tumores e até o stress da TPM.
– FONTE DA JUVENTUDE > A massa de cacau tem grande poder antioxidante, mais que qualquer fruta combatendo os efeitos da idade.
– NÃO ENGORDA? > Chocolate puro tem pouca gordura e, grande quantidade de magnésio e ferro. Com a devida moderação é possível desfrutar do prazer de comer chocolate sem trazer prejuízos ao organismo.
A cultura também aderiu aos encantos do “doce pecado”. O cinema nos apresentou (o insosso) Chocolate (Johnny Depp, Juliette Binoche). Quem passou dos 40 deve lembrar-se do folclórico Willy Wonka, personagem eternizado por Gene Wilder e recentementepor Jonhy Deep em A fantástica fábrica de chocolate. Fora o premiado drama latino Como Água para Chocolate.
Para acabar com o assunto, lembrei da bobinha canção do Tim Maia: Não quero chá/Não quero café/Não quero Coca-Cola/Me liguei no chocolate/Só quero chocolate/Não adianta vir com Guaraná/Prá mim é chocolate/O que eu quero beber…
Quer saber, vou partir para o chocolate branco. E aí, deu fome?
Paulistana, criadora do Blog Mulherão. Jornalista, escritora, cronista, consultora de moda, modelo plus size, empresária, assessora para assuntos aleatórios, mulher com “m” maiúsculo, viciada em temas pertinentes ao universo feminino. Há um bom tempo gorda. Quase sem neuras. Eu disse quase, não se iludam!
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