02/05/2012 Comportamento

Marcas

Por Keka Demétrio

Já no início da adolescência, época em que os amores são descobertos de uma forma diferente, lembro que era eu quem acalmava o coração angustiado das amigas, cheios de dúvidas e incertezas. Como alguém na mesma idade conseguia isto eu não sei dizer, mas era a mim que elas recorriam e era eu também quem redigia as famosas cartas de amor que elas enviavam aos namorados na época.

Eu devia ter uns 13 ou 14 anos quando escrevi  o ‘texto’ abaixo e nunca mais o esqueci. Talvez na mais tenra adolescência eu já previsse que esse meu coração me faria emocionar, chorar, sofrer, rir, ser feliz, enfim, aprender as melhores coisas que alguém com tanto entusiasmo pela vida como eu poderia aprender.

Pensando bem, foi melhor assim. Todo começo sempre tem seu fim, toda ilusão é um não à realidade. O amor provém de meras circunstancias, mas não suporta a dor de uma distancia nem se contenta em fecundar saudades.

Pensando bem, foi melhor assim. Vou sem você e você sem mim. Partimos em busca de um outro amor e queira Deus que nossas tentativas possam apagar todas as ilusões vivas que a vida nos proporcionou, e se acaso um de nós fracassar, não custa procurar o outro e confessar que tudo deu errado, e que os sonhos do presente são marcas de um amor inacabado.

 P.S: Até hoje quando leio estas poucas linhas, mas tão cheias de significados, me emociono. rs

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