Por Renata Poskus Vaz
A matéria abaixo foi extraída na íntegra da Época Negócios. Gostaria de salientar que o caso retratado na matéria, em que lojas não ampliam suas grades pois não querem ver pessoas gordas (leia-se feias, sim porque eles acham o gordo feio) usando suas roupas, é comum no Brasil também. Acredito que as marcas tenham o direito de fabricar para quem eles quiserem e que não são obrigados a vender tamanhos maiores, porém é interessante observar a visão que eles tem de nós, gordas.
Confiram:
Se você estiver acima do peso, você não é uma consumidora em potencial para a Abercrombie & Fitch. A empresa, para evitar que sua marca seja levada por mulheres gordas, nem sequer fabrica roupas nos tamanhos G e GG. A estratégia foi explicada no livro The New Rules of Retail (As Novas Regras do Varejo, em tradução livre) pelos autores Robin Lewis e Michael Dart.
A calça mais larga da Abercrombie tem tamanho 10, enquanto a concorrente H&M tem peças até o tamanho 16, e a American Eagle, até 18. Esta é uma atitude tomada por Mike Jeffries, CEO da empresa, para que a marca só seja usada por pessoas “bonitas”.
“Ele não quer que pessoas gordas comprem em sua loja. Ele quer pessoas magras e bonitas. Ele não quer que seus principais consumidores vejam pessoas que não são tão bonitas quanto eles usando as roupas”, explicou Lewis, autor do livro, ao Business Insider.
Paulistana, criadora do Blog Mulherão. Jornalista, escritora, cronista, consultora de moda, modelo plus size, empresária, assessora para assuntos aleatórios, mulher com “m” maiúsculo, viciada em temas pertinentes ao universo feminino. Há um bom tempo gorda. Quase sem neuras. Eu disse quase, não se iludam!
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