Por Dani Lima
Pavor de muitos e queridinha de outros. Muito se fala sobre as clogs (ou babuches/babuchas, no old school way haha), mas gostando delas ou não, uma coisa é inegável: chegaram pra ser usadas com força no verão!
Clog, do inglês, significa tamanco e começaram a ser produzidos para serem parte de um conjunto de roupas “protetoras” (de segurança) em fábricas, minas e fazendas. Eram muito utilizados na Holanda, por trabalhadores rurais e ficaram conhecidos como “tamancos holandeses”.
Trabalhadoras nativas holandesas, por volta 1890/1900, com suas clogs nos pés! – Foto: Wikipédia
Neste período, o calçado era feito de uma única peça de madeira, tanto o solado como o cabedal.
Pelo desconforto do peso, logo seu cabedal foi trocado e confeccionado em couro. Os tempos passaram e as clogs foram reinventadas e muito utilizadas na década de 70, sendo repaginados e muito utilizados, na década de 90!
Agora nos anos 2000, mais precisamente pro Spring/Summer 2010 da Paris Fashion Week, Karl Lagerfeld resolveu trazer as babuchinhas pro pé de suas modelos, no desfile Prêt-à–porter da Chanel!
E assim sendo, foi só uma questão de tempo pro pessoal voltar a usá-las, mesmo que muitas pessoas tenham batido no peito dizendo que NUNCA as usariam again! haha
Eu não falo nem que sim, e nem que não. Na verdade, hoje em dia eu já falo que depende muito do modelo, já que as clogs tão indo além dos simples tamancos e já servem de inspiração pra ankles e sandálias mais pesadas…
O que tenho certeza é que é um sapato bacana pras gordinhas, já que por ter a base e salto mais largos, distribuem melhor o peso do nosso corpitcho, diferente de sandálias de salto fino, por exemplo! E quando na cor caramelo (camel é a cor, ein!), ficam muito bem com os libertys do verãozão! 🙂 Vejam só na Stéphanie…
E os modelos são váários, como falei…
Acho que vale a pena não ter taaanto preconceito prévio, e tentar dar uma chance à elas! 🙂
O que vocês acham?
Paulistana, criadora do Blog Mulherão. Jornalista, escritora, cronista, consultora de moda, modelo plus size, empresária, assessora para assuntos aleatórios, mulher com “m” maiúsculo, viciada em temas pertinentes ao universo feminino. Há um bom tempo gorda. Quase sem neuras. Eu disse quase, não se iludam!
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